2.8.10

"Sei, no entanto, que houve um tempo em que todos éramos felizes. Passávamos a vida a rir por tudo e por nada. De que é que nós nos ríamos, Marta? Que é feito das coisas que nos faziam rir?"
(...)
"Encolheu as pernas lentamente e fixou os olhos inchados naquele baloiço estranho suspenso do tecto. A lua estava em quarto crescente.
Desapertou a correia do relógio e pousou-o devagar sobre a mesinha. Agora, tinha todo o tempo do mundo. Para quê?"


A Lua de Joana

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